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INÉRCIA Segundo
o filósofo grego Aristóteles, não há movimento sem
força. Por exemplo, se você empurrar um livro sobre uma mesa
perceberá que ele só se movimenta enquanto você estiver
exercendo uma força sobre ele, após cessar essa força o livro
irá parar. Para
Aristóteles, o movimento pode ser natural quando o corpo
busca o seu lugar natural, o que explica, por exemplo, a queda
dos corpos. Quando o corpo se afasta de seu lugar natural,
incluindo aí o deslocamento horizontal, o movimento é violento,
e deve haver alguma causa que o provoque. Mais
tarde Galileu, na sua obra Diálogos sobre os dois
principais sistemas do mundo, publicado em 1632, apresenta
argumentos que levam a formulação da Lei da Inércia. As
conclusões de Galileu são sintetizadas a seguir: Se
um corpo estiver em repouso, é necessária a ação de uma
força sobre ele para colocá-lo em movimento. Uma vez iniciado
o movimento, cessando a ação das forças, o corpo continuará
a se mover indefinidamente em linha reta com velocidade
constante. Ou
seja, podemos denominar a inércia como: -
Por inércia, um corpo em repouso tende a continuar em repouso; -
Por inércia, um corpo em movimento tende a ficar em movimento. Inércia
no cotidiano Inércia,
na linguagem cotidiana, significa falta de ação, de atividade,
indolência, preguiça ou coisa semelhante. Por essa razão,
costuma-se associar inércia a repouso, o que não corresponde
exatamente ao sentido que a física dá ao termo. O significado
físico de inércia é mais abrangente: Inércia é "ficar
como está", ou em repouso ou em movimento. Como a
propriedade do corpo de "ficar como está" depende da
sua massa, a inércia pode ser entendida como sinônimo de
massa.
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