Os círculos diurnos dos astros são as trajetórias que os astros percorrem no céu durante o dia, como reflexo do movimento de rotação da Terra. Esses círculos são sempre paralelos as equador. Sua orientação em relação ao horizonte depende da latitude do lugar
É o instante em que o astro atinge a máxima altura, ou a mínima distância zenital. Também é chamada culminação.
Os astros fazem duas passagens meridianas por dia: a passagem meridiana superior (quando sua elevação é máxima) e a passagem meridiana inferior (quando sua elevação é mínima). Quando falamos simplesmente "o astro fez a passagem meridiana", sem especificar se é superior ou inferior, estamos nos referindo à passagem meridiana superior.
Não têm nascer nem ocaso, fazem as duas passagens meridianas acima do horizonte.
Nos pólos todas as estrelas acima do horizonte são circumplores; no equador nenhuma estrela é circumpolar.
O movimento diurno do Sol, assim como o de todos os outros astros, é de leste para oeste, pois é reflexo do movimento de rotação da Terra (que é de oeste para leste). Mas, ao contrário das "estrelas fixas", o círculo diurno do Sol varia de dia para dia, no ciclo de um ano, se afastando ou se aproximando do equador celeste dependendo da época do ano.
Movimento anual do Sol
Como reflexo da translação da Terra em torno do Sol, o Sol descreve uma trajetória na esfera celeste ao longo do ano - a eclíptica. Como o plano orbital da Terra na coincide com o equador terrestre, o plano da trajetória aparente do Sol tampouco coincide com o equador celeste.
Eclíptica: trajetória anual do Sol entre as estrelas = reflexo do movimento orbital da Terra
Como o plano orbital da Terra tem uma inclinação de 23°27' em relação ao equador da Terra, a trajetória aparente do Sol apresenta a mesma inclinação em relação ao equador celeste (obliquidade da eclíptica = 23°27')
Se registramos o Sol em dias sucessivos, sempre ` mesma hora, veremos que ele descreve uma trajetória no céu ao longo do ano,uma figura em forma de oito chamado Analema.
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