O sistema solar contém, além dos planetas e dos planetas anões, um grande número de corpos menores, entre os quais estão incluidos os asteroides, os cometas, os meteoroides, alé dos satélites e aneis dos planetas. Como exceço dos satélites e dos aneis planet, que orbitam os planetas, todos os demais corpos orbitam o Sol.

Os asteroides são corpos pequenos, rochosos ou metálicos, em geral de formato irregular. Na grande maioria, têem órbitas quase circulares ,coplanares eclíptica, confinadas entre as órbitas de Marte e Júpiter, uma região chamada "Cinturão de Asteroides". Alguns asteroides têm órbitas não confinadas ao cinturão, como os Troianos, que estão na mesma óbita de Júpiter. Os asteroides dos grupos Amor e Apolo têm órbitas altamente elípticas que os trazem para as partes mais internas do sistema solar, sendo que os do grupo Apolo cruzam a órbita da Terra.

Os cometas são objetos compostos de materiais voláteis congelados, que, ao contrário da maioria dos demais corpos do sistema solar, tâm órbitas altamente elípticas e não confinadas ao plano da eclíptica. Eles tambám apresentam poeira (silicatos) em sua composição, por isso são considerados "bolas de gelo sujo".
Acredita-se que os cometas são corpos primitivos, presumivelmente sobras da formação do sistema solar, a grande maioria dos quais reside na "Nuvem de Oort", uma vasta nuvem esférica circundando o Sistema Solar, com borda a aproximadamente 50 000 UA do Sol.

À medida que os cometas se aproximam do Sol, parte do material gelado de que são constituidos derrete, formando uma grande nuvem de gás e poeira ao redor do cometa, chamada coma, com diâmetro da ordem de 100 mil km. A parte sólida e gelada no interior é o núcleo e normalmente tem 1 a 10 km de diâmetro. O calor e o vento solar proveniente do Sol sopram o gás e a poeira da coma formando a cauda. Essa cauda sempre aponta na direção oposta à do Sol e pode estender-se a até 1 UA em comprimento.

Outro reservatório de cometas é o o "Cinturão de Kuiper", uma região em forma de rosca, centrada no Sol e no plano da eclíptica, com bordas entre 30 e 55 UA. Os corpos que povoam essa regiã são, chamados Objetos do Cinturão de Kuiper (KBO, na sigla em inglês), têm composição mista entre rocha e gelo, e também são resíduos da formação do sistema solar. Embora a maioria dos KBO's tenham órbitas menos elípticas do que as dos cometas típicos, alguns cometas de curto período (menor do que 100 anos) parecem ter origem nessa região.

Os planetas anões são objetos que têm massa suficiente para terem adquirido forma esférica, mas não grande o suficiente para "limpar" as vizinhanças de sua órbita, ou seja, não são significativamente maiores e mais massivos do que os demais corpos que orbitam o Sol à mesma distância em que se encontram. Até o momento, os planetas anões do sistema solar sâo Éris, Plutão, Ceres, Haumea e Makemake. Ceres é o maior objeto do Cinturão de Asteroides; todos os demais são objetos do Cinturão de Kuiper.

Meteoroides são pequenos asteroides, ou restos de asteroides ou de cometas, em geral com menos de 100m de diâmetro. Meteoros são meteoroides que são atraídos pela Terra e se incendeiam ao entrarem na atmosfera, devido ao atrito com o aa, deixando um rastro brilhante popularmente conhecido como "estrela cadente". Se o objeto não for completamente vaporizado na atmosfera, o pedaç sobrevivente que atinge o solo é chamado meteorito. Existem 3 tipos de meteoritos: os rochosos (são os mais abundantes), os metálicos e os metálico-rochosos. Os meteoritos mais antigos são os rochosos do tipo condrito carbonáceo; eles têm idades de aproximadamente 4,5 bilhões de anos e parecem não ter sofrido qualquer alteração desde a época de sua formação.

A cada dia a Terra é atingida por corpos interplanetários, a maioria deles microscópicos, sem qualquer risco para a Terra. No entanto, a cada 100 milhões de anos, em média, acontece um impacto devastador, como o que atingiu a Terra h´ 65 milhões de anos e que está associado à extinção dos dinossauros.

Os satélites são corpos que orbitam os planetas e alguns são maiores do que o planeta Mercúrio. O número de satélites está relacionado à massa de cada planeta.

Os quatro planetas jovianos apresentam um sistema de aneis, constituídos por bilhões de pequenas partículas orbitando muito próximo de seu planeta. Nos quatro planetas, os aneis estão dentro do limite de Roche e devem ter se formado pela quebra de um satélite ou a partir de material que nunca se aglomerou para formar um satélite.